Craque vai a campo mesmo sem estar 100%, mas só aparece ao marcar gol de falta nos acréscimos. Escandinavos garantem vaga direta na Euro-2012
Cristiano Ronaldo só lembrou suas grandes atuações pelo Real Madrid nos acréscimos. Apesar do belo gol de falta, o craque gajo não fez a diferença para um apático time de Portugal nesta terça-feira. Muito superior no Parken Stadium, em Copenhague, a Dinamarca venceu merecidamente por 2 a 1, pela última rodada do Grupo H das eliminatórias, e carimbou o seu passaporte para a principal competição do continente, em junho de 2012, na Polônia e Ucrânia. Os lusos terão mesmo de se contentar com a repescagem.
Os gols dos donos da casa foram marcados por Michael Krohn-Dehli, aos 12 do primeiro tempo, e Nicklas Bendtner, aos 17 do segundo. Cristiano Ronaldo diminuiu aos 47. O placar poderia ter sido ainda maior caso o árbitro não tivesse anulado gol legal dos donos da casa logo aos seis minutos de jogo.
Segundos colocados da chave, com 16 pontos, já que a Noruega não conseguiu tirar uma diferença de nove gols de saldo, os lusos agora torcem por um adversário teoricamente fácil no sorteio organizado pela Uefa na próxima quinta-feira, na qual serão conhecidos os quatro confrontos do mata-mata. Os dinamarqueses só precisam se preocupar com outro sorteio, o de dezembro, que definirá todos os grupos da Eurocopa.
Portugal assiste; Dinamarca joga
A seleção de Portugal deixou o primeiro tempo no Parken Stadium sem poder lamentar. A vitória parcial dos donos da casa somente por 1 a 0 saiu barato para um time apático, que viu sua principal estrela fazer muito pouco. Bem marcado, Cristiano Ronaldo e outros tantos assistiram à Dinamarca.
O gol saiu logo aos 12 minutos, mas poderia ter vindo aos seis caso o juiz italiano Nicola Rizzoli não tivesse anulado gol legal ao seis. Eriksen cobrou falta na grande área, Rommedahl desviou e complicou a vida de Patrício, que não conseguiu segurar. Os dinamarqueses pressionaram e empurraram para dentro.
O que valeu foi um tanto mais simples. Krohn-Dehli recebeu na ponta-esquerda, fintou João Pereira e chutou cruzado. A bola desviou na cabeça de Rolando e entrou no cantinho esquerdo, com direito a toque na trave.
A melhor oportunidade dos visitantes veio já no fim, aos 42 minutos. Carlos Martins cobrou falta rápida para João Pereira, que cruzou rasteiro. Sorensen cortou e Nani não conseguiu aproveitar o rebote. Era, definitivamente, uma das piores apresentações dos lusos desde que Paulo Bento assumiu a seleção, em setembro de 2010.
Panorama pouco muda
Portugal voltou com outro ímpeto na etapa final, mas sem a inspiração que lhe faria reagir. A Dinamarca, por sua vez, seguiu sendo melhor em campo e aproveitou os espaços livres para ampliar. Aos 17, quando já havia desperdiçado chances, Rommedahl arrancou pela direita e cruzou para Bendtner só completar: 2 a 0.
Foi o necessário para Paulo Bento colocar o time no ataque. Entraram Miguel Veloso e Quaresma nos lugares de Eliseu e Carlos Martins, mas o fato é que Portugal pouco mudou e viu ainda a Dinamarca se lamentar por mais gols perdidos, fazendo do goleiro Rui Patrício o melhor dos lusos. No fim, ainda pôde sonhar após Cristiano Ronaldo acertar um chutaço em cobrança de falta, mas teve mesmo de se contentar com a repescagem.
Fonte de pesquisa: G1.com
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