quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Árvore cai sobre casas e carros na Lapa e deixa bairro sem luz

Troncos e galhos atingiram veículos estacionados em garagens.
Equipes de manutenção têm dificuldade para chegar ao local.

 

Uma árvore de grande porte caiu sobre duas casas e quatro carros na altura do número 60 da Rua Duarte da Costa, na Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, na noite desta quarta-feira (5). A árvore interditou a rua totalmente,  derrubou a fiação e provocou a interrupção do fornecimento de energia elétrica.

A Eletropaulo informou que falta energia elétrica na região desde as 19h. Equipes da Eletropaulo chegaram para iniciar o conserto às 22h. Mas não havia previsão de restabelecimento. A Companhia de Engenharia de Tráfego  (CET) registrou falta de energia elétrica nas avenidas Jaguaré, Pompéia e Gastão Vidigal e nas ruas Cerro Corá, Guaicurus, Nossa Senhora da Lapa, Clelia, Silva Airosa, 12 de Outubro e Afonso Sardinha.

 O encarregado operacional Arlindo Gomes, de 40 anos, teve um prejuízo enorme com a queda da árvore. Ele estava sozinho em casa quando houve o acidente, por volta das 19h30. “Não consegui sair. Arrombei o portão com o pé de cabra”, contou ele, ainda incrédulo. A árvore atingiu parte do telhado e os dois carros na garagem, um Gol e uma Pick-up. Além disso, os galhos grandes ficaram apoiados no portão da casa.

A mulher dele, a babá Zilene Pinto, de 42 anos, trabalha no mesmo bairro e ficou assustada quando Gomes avisou sobre o que tinha acontecido. “Ele ligou desesperado, dizendo que não tinha como
entrar em casa.” Zilene informou que “há três ou quatro meses” já tinha comentado com o marido que a árvore estava em más condições. “No tronco, tem um buraco e ela está cheia de cupins”, acrescentou Gomes.

O casal mora na residência de número 60. O imóvel ao lado também foi atingido. De tão grande, a árvore caiu de uma calçada a outra, bloqueando totalmente a rua.

 Os dois carros amassados pela queda da árvore estavam estacionados em frente à casa de Zilene e Gomes. Um deles é do garçom Welson Fonseca, de 41 anos, que trabalha em uma pizzaria perto. Apesar do prejuízo, o rapaz ainda mantinha o bom humor. "O carro não tem seguro e a minha mulher é corretora. Ela usa o carro de dia e eu à noite."

Por pouco o garçom não se machucou. Ele contou que tinha estacionado o veículo na rua havia 15 minutos. "Eu sempre paro no estacionamento da pizzaria, mas, quando cheguei, estava lotado, não tinha vaga."

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