quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Usuários de crack são recolhidos em linha de trem no subúrbio do Rio


Operação ocorreu em Madureira, na manhã desta quinta-feira (19).
Devido a ocupação, usuários migraram para outras cracolândias.



Dezoito agentes da Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS), entre eles, psicólogos, assistentes social e pedagogos, realizaram mais uma operação para recolher usuários de crack, em uma linha de trem localizada próximo Comunidade São José das Pedras, em Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (18).

De acordo com a secretaria, a ação de recolhimento de usuários em cracolândias acontece desde março de 2011. No entanto, após a ocupação das comunidades de Manguinhos e Jacarezinho, também no subúrbio, a operação foi intesificada.
"Devido a ocupação, houve uma migração destes usuários que antes ficavam nessas favelas e agora vieram para locais como Parque União, Morro do Cajueiro e também da Patolinha. Então, estamos intensificando essas ações para que possamos resgatar tanto os adolescentes quanto os adultos desta vida", explicou a assistente social Claudia Castro.
Durante a ação, que começou por volta das 8h30, cinco vans saíram cheias para os abrigos. Desde de idosos, crianças e até mulheres grávidas. Segundo Claudia, atualmente, a área de Madureira é uma das que mais concentra usuários.
"Sempre fazemos trabalho aqui, mas é notório que hoje a Avenida Edgar Romero e todo o entorno desta região há um número bem grande de adultos, principalmente, que são dependentes de crack", disse.
Reunião com a SuperViaClaudia disse ainda que há quinze dias agentes da Secretaria municipal de Assistência Social realizaram uma reunião com a SuperVia, concessionária que administra os trens no Rio, para tentar uma parceria durante as operações de recolhimento.
"Gostaríamos que a SuperVia se responsabilizasse por essa ação junto com a gente. Porque quanto mais pessoas envolvidas neste trabalho, mais retorno nós vamos ter. Eles já foram avisados e, agora esperamos com esta colaboração", concluiu a assistente social.

Fonte: www.g1.com

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