quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Prova contra Irã em suposto complô nos EUA é esmagadora, diz saudita


Fala é do príncipe saudita Turki al-Faisal, ex-chefe da inteligência do país.
EUA acusaram na véspera o Irã de planejar o ataque; o Irã negou.


As evidências apontando que o Irã estava por trás de um complô para matar o embaixador saudita nos Estados Unidos são grandes, informou nesta quarta-feira (12) o príncipe Turki al-Faisal, ex-chefe do serviço de inteligência da Arábia Saudita.
"O peso das provas é esmagador (...) e claramente mostra a responsabilidade oficial iraniana sobre o caso. Alguém no Irã terá que pagar o preço", disse al-Faisal.
O embaixador saudita nos EUA, Adel al-Jubeir, em foto de 2007 (Foto: Reuters)O embaixador saudita nos EUA, Adel al-Jubeir,
em foto de 2007 (Foto: Reuters)
Na terça-feira (11), os EUA acusaram o Irã de tentar assassinar o embaixador sauditaem Washington, Adel al-Jubeir, mediante um complô que foi descoberto graças a um agente americano no México que se passou por traficante de drogas e teve contato aos encarregados do atentado frustrado.
Nesta quarta, a União Europeia (UE) advertiu que o Irã deve enfrentar "graves consequências" caso se confirmem as acusações.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou que o país vai consultar seus aliados a respeito de mecanismos para "isolar mais" o Irã após a descoberta do plano para assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington.
Segundo ela, o objetivo é enviar uma "mensagem forte" ao Irã e "isolá-lo mais da comunidade internacional". Ela não deu detalhes.
A imprensa americana fala que os EUA poderiam batalhar por novas sanções ao Irã no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, além de sanções unilaterais por parte de seus aliados.
"Consultaremos nossos amigos e aliados ao redor do mundo sobre como podemos enviar uma mensagem muito forte mostrando que esse tipo de ação, que viola as normas internacionais, deve terminar", disse a jornalistas.
Ainda na terça, o presidente americano, Barack Obama, telefonou ao embaixador da Arábia Saudita, Adel Al-Jubeir, para manifestar sua solidariedade diante da suposta conspiração de agentes iranianos para assassiná-lo, informou a Casa Branca.
Fonte de pesquisa: G1.com


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