Voto eslovaco era o último necessário para viabilizar ajuda contra crise.
Medida ajudaria a zona do euro a lidar com crise da dívida.
O parlamento da Eslováquia rejeitou nesta terça-feira (11) a ampliação do fundo de resgate europeu chamado Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), que tornaria possível para a zona do euro aumentar sua capacidade de empréstimos e lidar com a crise da dívida que atinge a região.
O voto da Eslováquia, país membro da zona do euro há menos de três anos e um dos mais pobres da região, era o último da série de 17 votações parlamentares nacionais necessárias para ratificar as mudanças: todos os outros 16 países que adotam o euro como moeda única já aprovaram.
De acordo com o jornal "Wall Street Journal", existe a possibilidade de que uma nova votação da medida seja agendada. Não foi fixada data para esta segunda votação.
Se aprovado, o acordo fechado pelos líderes da zona do euro em 21 de julho expandiria a atual capacidade de empréstimos do fundo de 440 bilhões de euros e concederia novos poderes ao EFSF, incluindo o direito de comprar bônus soberanos nos mercados secundários e funcionar como uma instituição de empréstimos de último recurso para os bancos da zona do euro.
Uma rejeição à ampliação do fundo europeu poderia derrubar o frágil partido de coalisão que governa a Eslováquia desde o ano passado.
Perda políticaApenas 55 parlamentares votaram a favor da ampliação do fundo, já que a votação havia sido atrelada a um voto em que os parlamentares expressassem a sua confiança no governo eslovaco. Nove votaram contra.
A questão crucial para a rejeição foi que 60 parlamentares se abstiveram de votar, e 26 não registraram voto. Isso significa que a gestão de Iveta Radicova não conseguiu obter maioria ao atrelar a votação do plano a um voto de confiança ao seu governo.
Com informações da Reuters e da EFEFonte de pesquisa: G1.com
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