Forças de segurança e cristãos coptas se enfrentaram no Cairo.
Mais de 200 se feriram no pior surto de violência do pós-Mubarak.
Um líder muçulmano egípcio defendeu nesta segunda-feira (10) um diálogo urgente entre autoridades das comunidades muçulmana e cristã, um dia depois da morte de 24 pessoas em confrontos entre cristãos coptas e forças de segurança.
Ahmed al-Tayyeb, grande imã da Al-Azhar, a instituição mais importante do islã sunita, pediu conversas entre os membros da Família Egípcia, uma organização que reúne religiosos cristãos e muçulmanos, "para tentar conter a crise".
Ele já entrou em contato com o patriarca copta Shenuda III, segundo a televisão estatal.
No domingo, 24 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em confrontos entre coptas (cristãos do Egito) e as forças de segurança no centro do Cairo, na maior explosão de violência desde a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak em fevereiro.
O primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, convocou uma reunião urgente do governo nesta segunda para adotar medidas após os confrontos.
Fonte de pesquisa: G1.com
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