Pesquisa da Associação Comercial mostra perfil do devedor em São Paulo.
Faixa etária com o maior número de inadimplentes é a de 26 a 30 anos.
Pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pela Boa Vista Serviços mostra que os jovens lideram a lista de inadimplentesno comércio de São Paulo. Segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira (10), 67% dos devedores têm menos de 35 anos. Há um ano, o percentual de inadimplentes nessa faixa etária era de 59%.
De acordo com o estudo, a faixa com o maior número de devedores é a de 26 a 30 anos, com 24%, seguida pela de 31 a 35 anos, com 23%. Os jovens entre 20 e 25 anos representam 17% dos devedores e os com menos de20 anos, 3%.
A pesquisa foi realizada em setembro junto a 804 consumidores que procuram o balcão de atendimento do SCPC e mostra o perfil do inadimplente no comércio.
43% devem até R$ 1 mil
Do total de entrevistados, 69% afirmam ganhar até dois salários mínimos e 43% devem até R$ 1 mil. Entre os produtos adquiridos que mais causaram a inadimplência, os mais citados foram roupas e calçados (26%), eletrodomésticos (19%) e empréstimo pessoal (10%).
Do total de entrevistados, 69% afirmam ganhar até dois salários mínimos e 43% devem até R$ 1 mil. Entre os produtos adquiridos que mais causaram a inadimplência, os mais citados foram roupas e calçados (26%), eletrodomésticos (19%) e empréstimo pessoal (10%).
Segundo a Associação Comercial de São Paulo, embora o desemprego continue a ser a principal causa da inadimplência para 55% dos entrevistados, 77% dos que atribuíram o não pagamento à perda de emprego pessoal ou de alguém da famíli, já se encontra novamente empregada.
O estudo aponta também que 63% dos entrevistados ouvidos pela pesquisa pretende quitar seus débitos nos próximos 30 dias, sendo que 85% pretendem usar o salário para pagar suas dívidas, cortando gastos.
Segundo a ACSP, o descontrole de gasto apresentou aumento de 11% em setembro de 2010, para 18% no mês passado. O estudo mostra que a utilização do Empréstimo Consignado aumentou de 16% para 24%.
Embora tenha aumentado o número dos pesquisados que afirmaram não pretender fazer compra a prazo nos próximos meses, 57% deles consideram que a sua situação financeira atual está melhor em relação ao ano passado.
Fonte de pesquisa: G1.com
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