Números foram divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central.
Pela conta financeira, houve fluxo positivo em US$ 26 bilhões, novo recorde.
Dados divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Banco Central mostram que a entrada líquida de dólares na economia brasileira, ou seja, acima do volume de retirada de recursos, somou US$ 24,3 bilhões em todo ano de 2010, o que representa um recuo de 15,2% frente ao ano anterior, quando o ingresso líquido de divisas no país somou US$ 28,73 bilhões.
A entrada de recursos no país em 2010 foi a quarta maior da série histórica do Banco Central. Foi superada pelos anos de 2007 (+US$ 87,4 bilhões), 2006 (+US$ 37,27 bilhões) e 2009.
Recorde na conta financeira
O fluxo de dólares é composto por duas contas: a comercial e a financeira. Os números do BC mostram que a entrada de recursos registrada no ano passado se deu unicamente pela chamada conta financeira, que engloba as remessas ao exterior, as aplicações financeiras e os investimentos estrangeiros no país, entre outros.
O fluxo de dólares da conta financeira ficou positivo em US$ 26 bilhões em 2010, o maior de toda a série histórica do BC, que tem início em 1982. O recorde anterior de ingresso de recursos no Brasil pela conta financeira havia sido registrado em 2009 (+US$ 18,8 bilhões).
A entrada de recursos pela conta financeira no ano passado foi favorecida pela capitalização da Petrobras. Em setembro de 2010, quando a operação aconteceu na Bolsa de Valores, o ingresso de recursos somou mais de US$ 14 bilhões e bateu recorde histórico.
Pela conta comercial, que contabiliza o fechamento de contratos de câmbio para exportação e importação, houve a saída líquida de US$ 1,65 bilhão em 2010, informou o BC.
Mês de dezembro negativo
No mês de dezembro de 2010, porém, o movimento ficou negativo, com mais saída do que entrada de recursos, no montante de US$ 1,91 bilhão. Foi a primeira saída líquida para um mês fechado desde agosto do ano passado (-US$ 680 milhões). Os dados parciais de dezembro já indicavam retirada de recursos do Brasil.
fonte de pesquisa: www.G1.com.br
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