Metáfora ilustrará evolução dos EUA com investimentos em pesquisa e educação no pós guerra fria.
Pronunciamento será transmitido ao vivo pelo site oficial da Casa Branca
O presidente Barack Obama vai pedir nesta terça-feira a cooperação de republicanos e democratas, num exercício de 'responsabilidade compartilhada' de governo, segundo extratos de seu discurso sobre o estado da União, divulgados com antecedência pela Casa Branca.
Desde as eleições legislativas de metade do mandato, em novembro, 'os americanos decidiram que a responsabilidade de governar será compartilhada', dirá Obama. O pleito permitiu aos republicanos conquistar a Câmara de Representantes e reforçar sua minoria no Senado.
'Novas leis não serão aprovadas senão com o apoio de democratas e republicanos. Progrediremos juntos, ou não', vai afirmar o presidente, destacando que 'as dificuldades às quais somos confrontados são maiores que as divergências partidárias ou a política'.
No que diz respeito à recessão da economia e ao corte de gastos, Obama usará o seu discurso para propor um congelamento de gastos públicos, o que no entanto não deve evitar uma dura briga com os republicanos a respeito de como controlar o déficit.
Ele deve ainda salientar a busca de pontos em comum com os republicanos para promover a criação de empregos e o crescimento econômico, lançando a mensagem centrista que deve dominar sua campanha à reeleição no ano que vem.
Horas antes do discurso, a Casa Branca disse que Obama irá reiterar a proposta de uma suspensão de cinco anos nos aumentos de gastos públicos discricionários e não-relacionados à segurança. Isso não afetaria gastos de saúde pública ou previdência, que estão no coração do déficit público norte-americano.
Na verdade, os gastos discricionários, excluindo a verba para segurança, representam apenas 13 por cento do déficit orçamentário federal, de 3,7 trilhões de dólares.
Os republicanos têm pressionado Obama na questão dos gastos nos últimos dias, aproveitando a provável proposta dele de fazer investimentos em áreas específicas, como educação. Os republicanos dizem que 'investimento' é um eufemismo democrata para 'se endividar e gastar'.
'Estou esperançoso de que o presidente tenha ouvido o povo norte-americano', disse o presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner. 'Estou esperançoso de que a palavra 'investimento' não seja realmente mais gastos para estímulos e um maior governo aqui em Washington. O povo norte-americano sabe que não podemos continuar a nos endividar e gastar para chegarmos à prosperidade.'
Depois da dura derrota do seu Partido Democrata na eleição legislativa de novembro, Obama recuperou parcialmente sua popularidade nas últimas semanas, refletindo a cooperação bipartidária com os republicanos na renovação de benefícios tributários.
Postura conciliadora
O tom habitualmente hostil da retórica em Washington também foi aplacado nos últimos dias por causa do interesse dos dois partidos em levarem mais civilidade à política, depois do atentado que matou seis pessoas e feriu 13, inclusive a deputada Gabrielle Giffords, neste mês no Arizona.
Familiares de uma menina de nove anos morta no incidente foram convidados para assistir ao discurso com a primeira-dama Michelle Obama, e alguns parlamentares pretendem romper com a prática de se sentarem em blocos partidários no plenário.
Mas os dois partidos mantêm profundas divisões a respeito de como conter o déficit público, que até 31 de março deve atingir o limite máximo previsto em lei, de 14,3 trilhões de dólares.
Os republicanos são favoráveis a cortes de gastos, enquanto muitos democratas preferem aumentar impostos sobre os norte-americanos mais ricos. Obama está sob pressão para apresentar suas propostas.
O presidente diz que irá usar o discurso para falar a respeito de medidas que elevem a competitividade dos EUA, gerem empregos e estimulem o crescimento econômico, além de tratar o déficit e a dívida de maneiras 'responsáveis.'
O desemprego atinge atualmente cerca de 14,5 milhões de norte-americanos, ou 9,4% da força de trabalho. Por isso, a Casa Branca quer garantir que eventuais cortes nos gastos públicos federais não irão abalar a gradual recuperação econômica do país.
O pronunciamento do presidente Barack Obama sobre o Estado da União pode ser acompanhado ao vivo pelo site oficial da Casa Branca.
* Com informações da Reuters e France Presse.
Desde as eleições legislativas de metade do mandato, em novembro, 'os americanos decidiram que a responsabilidade de governar será compartilhada', dirá Obama. O pleito permitiu aos republicanos conquistar a Câmara de Representantes e reforçar sua minoria no Senado.
'Novas leis não serão aprovadas senão com o apoio de democratas e republicanos. Progrediremos juntos, ou não', vai afirmar o presidente, destacando que 'as dificuldades às quais somos confrontados são maiores que as divergências partidárias ou a política'.
No que diz respeito à recessão da economia e ao corte de gastos, Obama usará o seu discurso para propor um congelamento de gastos públicos, o que no entanto não deve evitar uma dura briga com os republicanos a respeito de como controlar o déficit.
Ele deve ainda salientar a busca de pontos em comum com os republicanos para promover a criação de empregos e o crescimento econômico, lançando a mensagem centrista que deve dominar sua campanha à reeleição no ano que vem.
Horas antes do discurso, a Casa Branca disse que Obama irá reiterar a proposta de uma suspensão de cinco anos nos aumentos de gastos públicos discricionários e não-relacionados à segurança. Isso não afetaria gastos de saúde pública ou previdência, que estão no coração do déficit público norte-americano.
Na verdade, os gastos discricionários, excluindo a verba para segurança, representam apenas 13 por cento do déficit orçamentário federal, de 3,7 trilhões de dólares.
Os republicanos têm pressionado Obama na questão dos gastos nos últimos dias, aproveitando a provável proposta dele de fazer investimentos em áreas específicas, como educação. Os republicanos dizem que 'investimento' é um eufemismo democrata para 'se endividar e gastar'.
'Estou esperançoso de que o presidente tenha ouvido o povo norte-americano', disse o presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner. 'Estou esperançoso de que a palavra 'investimento' não seja realmente mais gastos para estímulos e um maior governo aqui em Washington. O povo norte-americano sabe que não podemos continuar a nos endividar e gastar para chegarmos à prosperidade.'
Depois da dura derrota do seu Partido Democrata na eleição legislativa de novembro, Obama recuperou parcialmente sua popularidade nas últimas semanas, refletindo a cooperação bipartidária com os republicanos na renovação de benefícios tributários.
Postura conciliadora
O tom habitualmente hostil da retórica em Washington também foi aplacado nos últimos dias por causa do interesse dos dois partidos em levarem mais civilidade à política, depois do atentado que matou seis pessoas e feriu 13, inclusive a deputada Gabrielle Giffords, neste mês no Arizona.
Familiares de uma menina de nove anos morta no incidente foram convidados para assistir ao discurso com a primeira-dama Michelle Obama, e alguns parlamentares pretendem romper com a prática de se sentarem em blocos partidários no plenário.
Mas os dois partidos mantêm profundas divisões a respeito de como conter o déficit público, que até 31 de março deve atingir o limite máximo previsto em lei, de 14,3 trilhões de dólares.
Os republicanos são favoráveis a cortes de gastos, enquanto muitos democratas preferem aumentar impostos sobre os norte-americanos mais ricos. Obama está sob pressão para apresentar suas propostas.
O presidente diz que irá usar o discurso para falar a respeito de medidas que elevem a competitividade dos EUA, gerem empregos e estimulem o crescimento econômico, além de tratar o déficit e a dívida de maneiras 'responsáveis.'
O desemprego atinge atualmente cerca de 14,5 milhões de norte-americanos, ou 9,4% da força de trabalho. Por isso, a Casa Branca quer garantir que eventuais cortes nos gastos públicos federais não irão abalar a gradual recuperação econômica do país.
O pronunciamento do presidente Barack Obama sobre o Estado da União pode ser acompanhado ao vivo pelo site oficial da Casa Branca.
* Com informações da Reuters e France Presse.
fonte de pesquisa:www.G1.com
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