quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Chuva espalha destruição na Região Serrana do Rio de Janeiro

Mais 59 mortes foram confirmadas em um bairro de Nova Friburgo.
Número total de mortos na região subiu para 237 pessoas.

 

As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 237 pessoas desde terça-feira (11). Em Teresópolis, a cidade mais atingida, morreram 122 pessoas no que o governo do estado chegou a classificar como a tragédia da história da cidade. Em Nova Friburgo, morreram 97 pessoas, de acordo com o último informe dos bombeiros. Em Petrópolis, os mortos são 18 pessoas.

  Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis".
“Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.

Saiba com ajudar os desabrigados e desalojados na Região Serrana
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A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960.

12/01/2011 15h16 - Atualizado em 12/01/2011 19h32

Chuva espalha destruição na Região Serrana do Rio de Janeiro

Mais 59 mortes foram confirmadas em um bairro de Nova Friburgo.
Número total de mortos na região subiu para 237 pessoas.

Carolina Lauriano, Aluizio Freire e Thamine Leta Do G1 RJ, em Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis

As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 237 pessoas desde terça-feira (11). Em Teresópolis, a cidade mais atingida, morreram 122 pessoas no que o governo do estado chegou a classificar como a tragédia da história da cidade. Em Nova Friburgo, morreram 97 pessoas, de acordo com o último informe dos bombeiros. Em Petrópolis, os mortos são 18 pessoas. A infra-estrutura da região foi atingida com severidade. Bairros inteiros ficaram isolados e só na noite desta quarta-feira (12) equipes de resgate começaram a dar conta da catástrofe em algumas das áreas mais atingidas.
Caminhão também foi parar em cima de uma cerca em Teresópolis Caminhão foi parar em cima de uma cerca em Teresópolis (Foto: Thamine Leta/G1)
  Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.

  Saiba com ajudar os desabrigados e desalojados na Região Serrana
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  A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960.
Ginásio Pedro Jahara está sendo usado como abrigo  em Teresópolis Ginásio Pedro Jahara está sendo usado como abrigo em Teresópolis (Foto: Eloy da Silva Rocha/ G1)

 Em Nova Friburgo, a maior parte das vítimas morava no bairro de Conselheiro Paulino. A chuva forte deixou a cidade sem sinal de telefonia, sem luz e sem transporte nesta quarta (12). À tarde, moradores perambulavam pela cidade cheia de lama sem saber o que fazer. O ginásio de uma escola estadual é usado como necrotério.

   Na vizinha Petrópolis, o número de vítimas chega a dezoito pessoas, entre elas um casal de idosos. No distrito de Itaipava, a água atingiu dois metros e meio de altura em alguns pontos da região. Uma escola no distrito abriga 30 famílias desalojadas.

  A Defesa Civil da prefeitura de Petrópolis explica que “toda vez que chove muito nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, a água que desce da serra provoca o transbordamento do rio Santo Antônio, causando os alagamentos”.

  Cabral pede ajuda à Marinha


  Em resposta a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a Marinha colocou à disposição dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros.

  O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, está na Região Serrana acompanhando o trabalho de resgate a vítimas.

  Na quinta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff vai sobrevoar de helicóptero as áreas atingidas no estado.

fonte de pesquisa: www.G1.com

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