quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Policiais encontram 'bazuca' escondida em casa do Alemão e Com 2,5 kg de dinamite, muro da 'Fortaleza do tráfico' é destruído

Arma de guerra estava embaixo do alicerce de uma casa.
Agentes do 3º BPM fizeram descoberta no início da tarde desta quarta (1º).


 Policiais militares do 3º BPM (Méier) encontraram no início da tarde desta quarta-feira (1º) um armamento pesado das Forças Armadas escondido no alicerce de uma casa na localidade do Coqueiral, no Conjuntos de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio.
Armamento da década de 40
Procurado pelo G1, o Comando Militar do Leste, no Rio, informou que a arma "parece ser um lança rojão (bazuca) antigo, possivelmente da década de 40 (II Guerra mundial)".
O armamento impressiona até mesmo os agentes envolvidos na megaoperação antitráfico.
A polícia ainda não sabe informar, no entanto, se a arma estaria em condições de uso. Isso só poderá ser confirmado depois que o armamento passar por perícia.




 Cerca de dez homens do Bope ajudaram na operação.  
Uma pá mecânica também foi usada na demolição. 

 Com o auxílio de uma pá mecânica e 2,5 kg de explosivos, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) demoliu totalmente, por volta das 12h15 desta quarta-feira (1º), o muro que era usado por traficantes como "base de tiro" na Rua Paulo Muller, numa região conhecida como Quatro Bicas, na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio.A expectativa era que fossem necessárias até seis explosões, mas com apenas três o muro chamado pelo Bope de 'Fortaleza do Tráfico' foi ao chão. A movimentação no local atraiu a atenção de muitos curiosos, que foram ver de perto o trabalho.

Da construção, repleta de buracos, os criminosos observavam a movimentação da polícia e apoiavam o cano das armas para efetuar os disparos.

Essa é a terceira vez que o Bope destruiu o muro. Segundo a polícia, em 2007, um policial do Bope morreu com um tiro disparado desse local. Em 2008, a polícia esteve novamente no local para demolir o muro.
"Espero que essa seja a última vez que o Bope tenha que derrubar essa estrutura", diz o sargento Bope, Carlos Melo, que coordenou a operação.

Com marcas de tiros nas casas, moradores da redondeza dizem que ficaram aliviados com a demolição da "Fortaleza do tráfico".

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